Powered By Blogger

quinta-feira, 28 de março de 2024

 

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Ondequer que você esteja que a paz te alcance Ilumine-se Seja Luz!"

 

 

 

 

FONTE: https://web.facebook.com/leiturainformacaoetransformacao?__cft__[0]=AZXgwebGGkEoVb2kKo5tFK3kMx3hdt20GPG0CdifCdsQrYX5visY0lbyZcHJVz6TcswkzpfNsHKfBQNYUn-OEqUZfahsvWYjdyBo98eTWVfGBBt9FsInuY0lOUYYEsTCEOvXNWiiEZPiiO4h6506yht-LNLwv5AFi-XbhK98EGSrxi5n3BBo0jd13zoPnzkryxP0eWjvsvE9-obEKyn0tW9M&__tn__=-UC%2CP-R


 


 Adesivo




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

 

Câncer do colo do útero II

 


  • Detecção precoce

    A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

    Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolaou). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. A doença é silenciosa em seu início e sinais e sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor aparecem em fases mais avançadas da doença.

    Exame preventivo

    O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública e sua realização periódica permite reduzir a ocorrência e a mortalidade pela doença.

    É um exame simples e rápido, podendo, no máximo, causar um pequeno desconforto. Para garantir um resultado correto, preferencialmente, não se deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame e evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à sua realização. É importante também não estar menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.

    Como é feito o exame

    • Para a coleta do material, é introduzido na vagina um instrumento chamado espéculo (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
    • O profissional de saúde faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
    • O profissional promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
    • As células colhidas são colocadas numa lâmina de vidro para análise em laboratório especializado em citopatologia.

    Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo

    O exame deve ser oferecido às mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. Isso pode incluir homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. Devido à longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos. 

    O que fazer após o exame?

    É preciso retornar ao local onde foi realizado o exame (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções.

    Resultado

    Se o seu exame acusou:

    • Negativo para câncer: Se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
    • Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: Você deverá repetir o exame daqui a seis meses;
    • Lesão de alto grau: Você vai precisar fazer outros exames, como a colposcopia; 
    • Amostra insatisfatória: A quantidade coletada de material não foi suficiente para fazer o exame. Você deve repetir o exame logo que for possível.

    Em todos as situações, é importante seguir as recomendações médicas.

  • Diagnóstico

    Os seguintes exames podem ser utilizados:

    • Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto através de avaliação com espéculo, toque vaginal e toque retal.
    • Exame Preventivo (Papanicolau)
    • Colposcopia: exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões.
    • Biópsia: se células anormais são detectadas no exame preventivo (Papanicolau), é necessário realizar uma biópsia, com a retirada de pequena amostra de tecido para análise no microscópio.
  • Tratamento

    Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia.

    O tratamento para o Câncer de Colo Uterino caso deve ser avaliado e orientado por um médico. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos. Na maioria dos casos, em estágios iniciais, envolve cirurgia, por vezes seguida de tratamento complementar com quimioterapia ou radioterapia. Em estágios avançados, em que há comprometimento dos gânglios linfáticos (linfonodos) da pelve ou de outros órgãos, envolve uma combinação de quimioterapia e radioterapia ou apenas quimioterapia.

  • É muito importante, após o término do tratamento, manter um alimentação saudável, atividade física regular, cuidado com a saúde mental e interrupção do tabagismo.

    As consultas acontecerão a cada 3 ou 4 meses nos primeiros 2 anos, a cada 6 meses do terceiro ao quinto ano e anualmente a partir do sexto ano de tratamento. A solicitação de exames complementares vai depender do estadiamento inicial, das queixas apresentadas nas consultas e do exame físico de controle.

 

 

 

 

FONTE: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20(CCU)%2C%20tamb%C3%A9m%20chamado,(chamados%20de%20tipos%20oncog%C3%AAnicos).

Adesivo




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

 

 

Câncer do colo do útero .I

 


Publicado em 04/06/2022 01h58 Atualizado em 06/07/2023 14h24

 O colo do útero é a porção do útero em forma de canal que o conecta o útero com a vagina. O câncer do colo do útero se desenvolve a partir do crescimento anormal de células nesta região.

 

 Introdução

 

 

O câncer do colo do útero (CCU), também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos).

Esse vírus é sexualmente transmissível, muito frequente na população e seria evitável o contágio com o uso de preservativos. Na maioria das vezes a infecção não causa doença, mas em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir ao longo dos anos para o câncer. A presença do vírus e de lesões pré cancerosas são identificadas no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo. As vacinas contra o HPV são também muito importantes para prevenir infecções por estes vírus e, portanto, prevenir o desenvolvimento deste câncer. Outros fatores de risco para o desenvolvimento deste câncer são o tabagismo e a baixa imunidade.

Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o CCU é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

 

 

  • Estatísticas

    Estimativas de novos casos: 17.010 (2022 - INCA); e
    Número de mortes: 6.606 (2021 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

  • O que aumenta o risco?
    • Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. 
    • Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados).
    • Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
  • Como prevenir?

    A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

    Vacinação contra o HPV

    O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.  Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. 

    A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade. 

  •  

    O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal, dor durante a relação sexual, dor abdominal e queixas urinárias ou intestinais.

 

 

 

 

FONTE: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20(CCU)%2C%20tamb%C3%A9m%20chamado,(chamados%20de%20tipos%20oncog%C3%AAnicos).

Adesivo




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla