Publicado em
04/06/2022 01h58
Atualizado em
06/07/2023 14h24
O colo do útero é a porção do útero em forma de canal que o conecta o
útero com a vagina. O câncer do colo do útero se desenvolve a partir do
crescimento anormal de células nesta região.
Introdução
O câncer do colo do
útero (CCU), também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção
genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos).
Esse vírus é sexualmente
transmissível, muito frequente na população e seria evitável o contágio
com o uso de preservativos. Na maioria das vezes a infecção não causa
doença, mas em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem
evoluir ao longo dos anos para o câncer. A presença do vírus e de lesões
pré cancerosas são identificadas no exame preventivo (conhecido também
como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por
isso, é importante a realização periódica do exame preventivo. As
vacinas contra o HPV são também muito importantes para prevenir
infecções por estes vírus e, portanto, prevenir o desenvolvimento deste
câncer. Outros fatores de risco para o desenvolvimento deste câncer são o
tabagismo e a baixa imunidade.
Excetuando-se o câncer
de pele não melanoma, o CCU é o terceiro tumor maligno mais frequente na
população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a
quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
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Estatísticas
Estimativas de novos casos: 17.010 (2022 - INCA); e
Número de mortes: 6.606 (2021 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).
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O que aumenta o risco?
- Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros.
- Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados).
- Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
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Como prevenir?
A prevenção primária do
câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de
contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção
ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por
atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região
anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha
masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege
parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato
com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
Vacinação contra o HPV
O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a
vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir
de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e
meninos de 11 a 14 anos. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e
18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos
são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do
útero.
A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se
complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as
mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos
25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina
não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com
imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com
HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada
até 45 anos de idade.
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O câncer do colo do
útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar
sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para
sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação
sexual, secreção vaginal anormal, dor durante a relação sexual, dor
abdominal e queixas urinárias ou intestinais.
FONTE: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20(CCU)%2C%20tamb%C3%A9m%20chamado,(chamados%20de%20tipos%20oncog%C3%AAnicos).
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abs.
Carla